sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sem Título De Amor

E eu amo demais pra não dizer,
amo pra não mais me esquecer,
que fui um dia miserável,
mas agora não dá tempo
pra reclamar da vida,
pra dizer que não,
que não tem sentido,
Logo agora que o discurso
estava pronto,
logo agora que eu já estava em pranto,
você apareceu !
Me tirou a oratória,
me secou todas as lagrimas,
Droga! E o discurso estava pronto
tão chocante, tão terrível,
mas você apareceu!
Você se esqueceu
que eu queria era
recordar de uma vida
mal vivida,
mas agora
não dá mais
pra fingir que não te vi,
pra dizer que te esqueci,
como fazem os poetas,
agora sou mais um tolo!
Passa a régua,
fecha conta,
que esse jogo eu perdi.
Já rasguei o meu discurso
já mudei também o curso,
dessa minha vida triste
de silêncio e pouca prosa.
E você nao ouse achar
que só eu me encontro nessa,
pois se de justiça eu conheço
e o amor, eu sei,
não esqueço
também te carrega
pros suspiros,
e não digo que são doces,
são suspiros,
eternos demais
pra ter sabor!

Hola, ¿que tal?

Viaje, mesmo que os pés já estejam cansados,
corpos caídos sao fruto desse nosso pensamento vazio,
Não permita que o espaço em branco acompanhe a imaginacão,
É necessario pessoas em construção,
demolir é apenas parte do processo!

Faça revoluções internas,
grite em silêncio com o espelho,
certamente ele entenderá seus pobres motivos.
Assovie musicas tolas,
acompanhadas com passos engraçadinhos
nas ruas da cidade grande.

Pode parecer que não perdemos
nenhum instante.
A verdade é que só acompanhamos
UM!
Escolha o melhor deles,
e faça-o companhia!

Cative a saudade!
Ela fará carinhos em seus cabelos
a noite,
de dia deixa-a na cama!

Sorria
aos velhos, crianças e vira-latas!
Nao vire a cabeça para assovios bobos,
eles são divertidos,
bobos, na verdade, são seus donos.

Chore de alegria,
Nao é possível que o ser humano
guarda o melhor que tem
só para quando sente o pior do mundo!

Espere(-me) sem parar de andar,
a alma se cansa somente quando
o corpo está parado.