domingo, 15 de agosto de 2010

meu corpo de homem

Amo o corpo do homem que amo. Amo o espírito do homem que amo. Nao amo nenhum outro. Só um.
Amo um corpo que nao deseja meu corpo. Amo um espírito que já nao mais existe. Um espírito que virou poeira. A mesma poeira que entra pela janela e irrita meus olhos tristes. Estou sozinha. Sem o corpo que amo, sem o espírito. E é nesse instante que o ar acaba, o peito dói e a cabeça desiste.