sexta-feira, 9 de novembro de 2012

À cama alta de lençois brancos.

Partiu.Não sinto falta de seus ataques de mau-humor. De sua segurança pretenciosa de que ficaríamos eternamente juntos - com ou sem meu consentimento. Não sinto falta da insegurança que me provocava todas as mulheres do passado. Não sinto falta dos olhos inchados de brigas desnecessárias da noite anterior. Não sinto falta de alguém me perguntando como foi meu dia. Mas o que faço com o resto? O resto escondido em cada canto daquele apartamento, desse meu corpo, daquela nossa vida... Sinto todo ar me comprimindo. Cabeça, pernas e peito...Me comprime para que eu não consiga segurar o oceano logo atrás dos meus olhos..., mas eu resisto. Não porque sou valente. Talvez mesmo, porque sou tonta. E tonta seguirei naufragando todo o resto das coisas que sim me fazem falta. Felizmente, escrito no ano anterior. (E esquecido até hoje.)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Escreveria tudo se sentisse um pouco daquilo que nao sei.