Queria escrever algo que valesse a pena ser lido, mas não encontro nessa cabeça cansada algo de novo, algo que julgue realmente bom.
Acabaram-se as idéias e planos.
Resta eu sozinha, em frente a essa tela que me diz o que eu quero ler.
Pra quê?
Isso não é profissão, não pra mim...
Chega de escrever mesmo que não seja o fim,
vou virar atriz (ou não...) e não garanto a felicidade
nem a ousadia.
Não garanto os dias de chuva,
tampouco os latidos de madrugada.
Então qual é a graça da escrita,
se é sempre coisa repetida?
Tirada da cabeça do povo,
dos gestos do cavalheiro,
e do olhar da bela dama,
Escrever não é pra mim,
é pra quem ainda quer vencer o mundo,
é pra quem sorri quando chora.
Eu choro, choro de medo do mundo,
da derrotada que sou
em frente ao computador.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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2 comentários:
Um dia desses um indivíduo me falou, você e a Mirella viviam em um mundo mágico, protegido, praticamente irreal. Fiquei muda ao ouvir isso, mas depois cheguei a conclusão se o mundo de antes era mágico o preferia, me fazia bem. Agora diante de um mundo não mais protegido(ou escolhido por nós) me deparo com cada realidade que preferia me poupar.
lais
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