quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conto-de-tolo

Arremessa os sapatinhos 39 pela janela,
Despenca com eles a esperança de um "Felizes para sempre"
Aquela mesma janela da loura trança
Que jura só sentir dor quando
Nenhum a toma e sobe ao leito.
Pobre moça que finge dormir tranqüila,
Em busca de qualquer beijo, qualquer um
Que tenha se perdido pelo ar
E não se negue a despertar a moça acordada.

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