"Aos amigos queridos de "Curral del Rey", nome aliás que aprendi com eles."
Ao que me parece, finalmente, o ciclo se fecha e com ele qualquer tentativa de união entre um mineiro e uma das senhoritas Granucci. As tentativas foram boas...
Falo por mim que fui feliz quando estive entre vocês, no bar de luz amarela, nas subidas e descidas da cidade (e das baratas), no cheiro do café na Savassi, nos tomates secos e pães (previsivelmente) de queijo que melavam os dedos e, por consequência, as cartas do baralho.
Mas a sorte está lançada e tenho certo que ainda nos encontraremos em livros e contos, em filmes lançados no cinema, em aulas virtuosas, em músicas dedilhadas no violão, em cozinhas sofisticadas, na ilha, nas minas, em qualquer lugar que nos faça querer estar...Sem ressentimentos, mas deixamos o hospital para depois!
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3 comentários:
Oh, senhorita Granucci! Que tu és imprudente!
Repousava minha pena a um canto, num abandono que eu julgara eterno, e eis que topo, tardo, este saudoso bilhete teu, obrigando a renovar-me o indizível sofrimento da escrita. Pois não pudera eu consentir que palavras tais, repletas de saudade e ternura, não encontrassem eco num coração, ainda que malvado como o meu.
Que acrescentar ao que vai tão bem dito pela senhorita? Ignoro. Resta-nos apenas responder “igualmente” e atravessar o Rubicão.
Vale!
JB
Jerônimo querido,
Me fale sobre um coração malvado e te mostro o que tenho guardado junto ao peito, mas mesmo este não me permite ser menos agradecida a Deus por ter dado a honra de conhecer tão adoráveis senhores.
E pessoas como os senhores são preciosas. Deve haver cuidado e ternura no trato com elas, pois perdê-las é tristeza inconsolada. E, sim, não posso negar que me afastei de vocês - trabalho que a distância já fazia com maestria.
Acreditem, os tenho guardados no previsível lado esquerdo do corpo, talvez na tentativa egoísta de melhorar meu coração ruim com essa presença.
SEMPRE VALE!
MG
Cara Senhorita,
Agradeço tuas palavras amáveis. As cancelas do Curral estarão sempre abertas para vós todas da gente Granucci, quando cansardes do mar imenso e desejardes o recesso das montanhas.
Saudações, vale!
JB
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