quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Elefante branco

Dentro de um edifício branco, em frente a um elevador.Foi assim que nos despedimos. Silêncio. Cheiro de reforma. Minúsculos pedacinhos de reforma no piso novo. Porta sem verniz. Luzes amarelas quases virgens.
Colocou música no meu ouvido direito. Colocou música no seu ouvido esquerdo. E antes que me desse conta, eu ensaiava passos tímidos abraçada a sua camisa xadrez. Foi assim que nos despedimos. Depois, entrei naquele elevador e fui direto pro Brasil.

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