segunda-feira, 4 de junho de 2007

Faz-de-pérolas

Desejo voltar ao meu mundo lúdico.
Aquele de guarda-chuvas e berinjelas.
Sem feiúras, sem mazelas.
Estaria eu montado em minha zebra colorida.
Ao encontro de uma dama acetinada,
Ora fada delicada, ora bruxa vagabunda.
Uma maçã (in)verde(nada) morderia e aos pés da bruxa calaria.
E quando fada me traria vida novamente.
Num incansável jogo de amor.
Bem como morte que traz a vida e a vida que traz a sorte.
Seguiria os tijolos amarelos até aquele fim indefinido.
E mataria o lobo a pauladas.
Mas então acordaria
Por causa de uma ervilha.
Uma insignificante ervilha amarela que Mendel explicaria.

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