sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Pó de café

O calor das mãos suadas comprova o frio do meu peito. A respiração ofegante é efeito da falta de ar que meu corpo desproporcional propõe. As mesmas mãos trêmulas exaustas de bater, agora confortam uma xícara de café...E se minha maldita falta de vícios permitisse, haveria cigarros também.
Hoje sonhei que não tinha forças para andar e desmaiava diversas vezes; a pior parte é que no sonho podemos ver de fora...Vi alguém prostrado e doente.
Acordei e continuei sem forças.
Forças para achar graça na vida, forças para amar e detestar com intensidade aos outros...A mim mesma.

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