sábado, 28 de junho de 2008

Ao moço

Saudades de ser a moça nos teus braços,
Saudades de ser a dama conduzida por teus passos,
De ser a mesma contigo de quando era criança,
De ser cada dia uma e ainda ser parte da tua lembrança,
Saudades mesmo de ser tua,
Sem apego ao passado,
Sem antídoto pra cura...
Sem saudades do tempo que era só minha,
Sem saudades do tempo que era sozinha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Saudades de encontrar um tempo pra encontrar a moca, sem contra-tempo, por um tempo infinito e lirico... Saudades de uma vida que vou viver...