sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Escritos Escolares: Sete pecados capitais.

De modo irracional, a ira de um indivíduo se alastra trazendo um grande sofrimento a quem alcança. Seu resposável não sai impune; este, com raríssimas exceções, será o maior prejudicado, uma vez que o ser humano não está imune ao seu próprio veneno.

Tanto a crítia quanto o elogio podem ser refúgio para a necessidade de possuir um sonho-material ou não- alheio. A admiração quando desmedida torna-se cobiça, uma forma triste de viver cuja satisfação sempre se representará de maneira impossível.

A avareza nunca foi tão recorrente, personificada também nos senhores de sapato engraxado. Esse pecado assola o país criando uma cultura de avarentos, em que o único meio para se alcançar a felicidade é aquela velha soma que embaixo do colchão se torna status e poder.

Os gregos já citavam a vaidade na personificação de Narciso. Um amor próprio capaz de afogar toda a possibilidade de uma convivência de troca entre pessoas. A vaidade não deve ser justificada como forma de valorizar-se, uma vez que a valor das pessoas vai além do que o espelho pode refletir.

A preguiça é uma forma de ócio quando este não é momento de prazer.É perceptível uma linha tênue entre esse falso cansaço e a depressão que incapacita o ser humano a agir e sentir o mundo a sua volta.

Pecado corriqueiro neste século e considerado por muitos como hipocrisia dos antigos, a luxúria deve ser vista como uma forma lasciva de prazer instantâneo e infelicidade duradoura.

Durante muito tempo comer em excesso era sinônimo de boa alimentação e saúde. Hoje um reflexo desse pecado capital é a obesidade, que, segundo o Médico Dráuzio Varella, é o mal deste século. A gula prejudica o indivíduo que a pratica e este logo perde o apeite pela vida.

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